O destino das mais de 200 toneladas diárias de lixo produzidas no Brasil é um dos maiores problemas das grandes cidades, atualmente. Mais do que medida de saneamento básico, encontrar um local que receba o que nós mesmos rejeitamos é uma tarefa árdua e necessita de muita articulação política.
Numa cidade com uma população de mais de 500 mil habitantes, como Aracaju, esse lixo representa cerca de 40 toneladas diárias. Além do lixo doméstico, há o lixo industrial, hospitalar e comercial. E para onde vai todo esse resíduo? Vai para um “lixão” no bairro Santa Maria.
Lixão
No bairro Santa Maria, o lixo fica a ceu aberto, porque a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), que faz a limpeza dos espaços públicos da cidade e a coleta domiciliar, apenas descarrega o conteúdo dos caminhões sobre o solo, de forma inadequada, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde. O lixo assim lançado traz problemas à saúde pública, uma vez que atrai uma quantidade enorme de insetos e roedores, que se proliferam e espalham doenças. Além de gerar mau cheiro e, principalmente, poluir o solo e as águas superficiais e subterrâneas através do chorume - líquido de cor preta, mau cheiroso e altamente poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo.
Raquel Oliveira
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